Psicologia

Qual a diferença entre piedade e compaixão?

Qual a diferença entre piedade e compaixão?
Conteúdo
  1. Descrição dos conceitos
  2. Semelhanças
  3. As principais diferenças

Sentimentos de piedade e compaixão são amplamente semelhantes, mas há diferenças significativas entre eles, é importante entender o que exatamente são.

Descrição dos conceitos

Compaixão significa a capacidade de ter empatia, de entender os sentimentos de outras pessoas, acontecendo em suas almas. A piedade tem um efeito destrutivo sobre a alma daquele a quem é dirigida. Compaixão por outras pessoas é a capacidade de determinar com precisão seu estado emocional. A capacidade, independentemente das circunstâncias, de agir para não prejudicar os outros. Uma pessoa que causa piedade assina sua própria fraqueza e alguma "inferioridade", seu sofrimento é verificado a uma certa distância. Esse sentimento é acompanhado por energia destrutiva, mostra a incapacidade de outro de superar por si próprio uma situação difícil, o reconhecimento de sua posição de sacrifício.

A compaixão é considerada uma qualidade especial, uma vontade, sem hesitação, de ajudar, de expressar dessa maneira o amor interior pelo próximo, de sentir e aceitar sua dor. Uma pessoa compassiva é atenciosa e sensível àqueles que estão próximos, respeita seus interesses e experiências.A essência da simpatia não é aumentar a riqueza material, mas limpar a mente de aderência a ela. Simpatizo, isso significa que tenho compaixão, quero salvar outro de um destino doloroso e invejável. O objeto da compaixão são as criaturas que sofrem, seu aspecto é o desejo de livrá-las do tormento.

Há uma mistura de superioridade em piedade. Quem o causa é percebido como um fracasso. Não sinta pena de alguém - esse sentimento é destrutivo.A arrogância surge dele, tem um efeito destrutivo sobre o que tem pena e sobre quem o causa.

Quem pede piedade quer reafirmar seu sofrimento.

Semelhanças

À primeira vista, pode parecer que piedade e compaixão são conceitos idênticos, são realmente semelhantes. Tanto um como o outro expressam preocupação pelos outros. E embora seu subtexto emocional seja diferente, mas a semelhança está definitivamente presente. Piedade com compaixão indicam a presença de tristeza. Eles são caracterizados pela tristeza. Esses sentimentos demonstram valores humanos, ambos são necessários. A humanidade depende deles.

Todo mundo vê a semelhança, mas nem todo mundo pode notar a diferença, mas não pode ser negada.

As principais diferenças

Qual é a diferença entre piedade e compaixão?

  • Primeiro de tudo, pelo fato de haver poder na compaixão, mas no segundo sentimento ele está ausente.
  • Uma pessoa compassiva está sempre pronta para estar perto, mesmo que nada possa ajudar. Mesmo uma presença é uma indicação de que a situação, por mais difícil que pareça, pode ser suportada. Quando há um ombro confiável, certamente há uma saída. É curativo mesmo em situações que parecem desesperadoras. Suponha que uma pessoa esteja à beira da morte. A situação é clara - a salvação não é esperada, mas quem tem compaixão por ele ainda não vai embora. A demonstração do amor tem um efeito curativo na alma.
  • Piedade é um sentimento impotente, pegajoso e lamacento. A compaixão é caracterizada por atividade e sabedoria. Ele sempre busca um equilíbrio entre aceitar, deixar ir e agir. Muitas áreas do budismo, por exemplo, prescrevem o desenvolvimento de certas qualidades em si mesmas. Essa religião procede do fato de que cada pessoa inicialmente tem muito. Você pode se tornar vítima de circunstâncias ou pode lidar com elas com êxito. O principal é fazer a escolha certa.
  • A piedade não contém simpatia, mas está presente na compaixão, levando a ajudar o outro a superar seu sofrimento.
  • A principal diferença entre esses sentimentos é que um é destrutivo e o outro é criativo.
  • Infelizmente, a pena é exclusiva e a compaixão visa ajudar a superar circunstâncias imprevistas.
  • Outra diferença importante é um sentimento de condescendência. Sempre segue pena. Mas sua compaixão é privada, a outra pessoa é percebida no mesmo nível, não mais baixo.
  • A piedade é caracterizada pelo isolamento e a compaixão pela integridade.
  • As pessoas que sentem pena não obtêm nada de bom disso, continuam sendo vítimas. Ninguém se beneficia dessa atitude. Ser pobre e infeliz é o caminho para lugar nenhum.
  • Com pena de alguém, uma pessoa o mergulha ainda mais fundo na escuridão e na miséria. Tal comportamento é um tipo de mensagem da imagem da inferioridade. Pessoas lamentadas, acostumadas a serem fracas, podem permanecer inativas por muito tempo. Freqüentemente, medidas decisivas devem ser tomadas para superar circunstâncias ruins. Mas por que fazer isso se é mais fácil ser pobre e infeliz.
  • As pessoas com pena de si compartilham alegremente seu fardo com os outros - esta é uma maneira eficaz de mudar a responsabilidade por suas próprias ações e ações, requer compreensão e atenção.
  • Uma característica distintiva da compaixão reside no fato de que provém das profundezas da alma. Esse sentimento torna possível olhar para os outros sem tremor e ternura, sempre mantenha a calma.
  • A verdadeira compaixão não é uma experiência emocional, cuidar de si mesmo - é a percepção do sofrimento dos outros no nível espiritual, a aceitação deles como eles são. Compaixão, você pode tranquilizar a pessoa que sofre, sofrer sua dor. Empatia significa estar no lugar de alguém que precisa sofrer.
  • Lamentar é perceber que uma pessoa está com problemas, mas ao mesmo tempo sentir-se aliviado por isso não ter acontecido com você.
  • A compaixão é inerente à atividade; ela procura maneiras de reduzir o sofrimento - não apenas para consolar e fingir que “está tudo bem”, quando na realidade não é assim, mas para encontrar uma saída para as circunstâncias.
  • Uma pessoa compassiva não se separa do mundo ao seu redor, sente absoluta igualdade diante de tudo. A compaixão é um sentimento superior, estimula a fuga do sofrimento, e a pena deles só aumenta.

As pessoas devem mostrar compaixão e evitar piedade. É o primeiro que se concentra na força e na liberdade, o segundo serve como manifestação de fraqueza, cria dependência.

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